O programador é por natureza um "idiota preguiçoso". Junta as suas ideias brilhantes ao seu conhecimento, à sua arte, e desenvolve arquitecturas para reduzir ou mesmo optimizar o trabalho a ser realizado. No fundo pensa "porque ei de fazer à mão algo, se posso por a máquina a fazer por mim".

Todos nós gostamos de programar, pegar numa ideia e construir a partir do primeiro byte. A ideia simples depressa se torna numa implementação complexa, contemplando um conjunto de cenários. É assim desde do inicio dos tempos e cada vez mais assim será.

Ao longo do tempo sentiu-se a necessidade de fazer crescer a aplicação, de lhe atribuir mais funcionalidades, de preferência sem ter que alterar (muito) o código. Existem diversas abordagens para carregar bibliotecas (denominados plugins) e estender a aplicação. Nesta sessão vamos falar da "Managed Extensibility Framework" e como ela nos ajuda a implementar uma arquitectura de carregamento de plugins sem alterar muito o código.

A necessidade de correr pequenas tarefas em background é quase uma constante em todos os projetos, sejam elas recorrentes ou desencadeadas por uma ação/situação específica.

Quando se opta por um modelo de plataforma como serviço (PaaS) é deixada a cargo da plataforma a gestão do sistema operativo. A opção de usar Windows Services para realizar estas tarefas é mais difícil e de certa forma quebra um pouco a abstração pretendida. Por outro lado, nem sempre existe a necessidade de ter máquinas dedicadas ao processamento de tarefas de background tornando esta opção cara.

Os WebJobs permitem correr, sem custos, tarefas de background dentro dos Web Sites Azure. Nesta sessão iremos verificar as funcionalidades e opções que estão disponíveis na última versão da preview através de exemplos e fazer o enquadramento desta opção no conjunto de soluções Azure.